perde-se
o sono
o relógio
a pessoa
a palavra
memórias inflamáveis
impulsos flexíveis
manias tradicionalistas
teimosia cotidiana
destinos incertos
[...]
é quando você percebe que a distância em si é muito maior, ela aumenta diariamente.
o que sobrou eram apenas imagens. histórias salvas em uma pasta antiga:
que podemos olhar, lembrar, emocionar-se... dá saudade... mas nunca voltarão a ser o que era antes. aceite.
aquilo que já foi quebrado, por mais que tentamos reconsertar, as suas rachaduras lá permanecerão.
por vezes somem as peças que melhor encaixavam-se, tipo um quebra-cabeça com peças faltantes.
resultam em buracos, jogos pela metade. ninguém sai ganhando. acabou a partida.
do que adianta querer julgar-nos, principalmente o outro? é válido repensarmos... analisar, questionar...
na verdade, é preciso nos desprender de pré conclusões. nem todo herói é bom, como nem todo vilão é ruim.
desisto de acreditar na moral do certo e errado, do bem ou do mal, do bonito ou feio, feliz ou triste.
santo ou demônio. pura ou puta. é tudo relativo, é tudo interligado e concomitante, ou até mesmo inexistente.
com o passar do tempo o hibridismo toma lugar de quaisquer crítica radical: chega de extremismos.
se tiver mesmo vontade, o faça. encaremos nossos erros, talvez são eles que nos façam gente, que nos faz forte.
auto-ajudas a parte: a realidade me parece cada vez mais complexa, aliás, mutável, moldável.
nos criam ao mundo para aprender a andar com nossas próprias pernas. teoricamente - como obviamente.
cabe a nós usá-las com sabedoria e liberdade. para isso - quem sou eu para ditar regras (se é que elas existem), ao menos soltemos nossas amarras para sair correndo! antes que seja tarde!
ying e yang
ResponderExcluir~>*<~
hodge e podge