19.12.16

atual _ mente _____ trechos de ontem e hoje.

espaçada em simbolos e sinais temporais.
sonos e somos quebradiços.
ଙঔঐ

milhares de pensares reticentes em mim. assuntos pela metade.

dia quente, ensolarado:
o sol ardia meus olhos cansados....
acordei nublada.


não somos bala, nem bolo, nem bela.
pra ser chupada, comida, cuspida, aproveitada.
faço de minhas palavras um mistério, enterro, faço vela.
cheiros, fumaças, sons de coincidências, nostalgias. entre vírgulas, vícios, vivências.
falo por mim, pela nossa humanidade ácidamente sincera - falsa imagem.
acordei com dor nos ombros mesmo querendo descansar novamente.
por vezes viver é um eterno doer-se. para saber como é sentir, esquecer.

14.5.16

sobre a solidão.
o vazio que tomou-se forma conforme este tempo estranho e frio
assim depois de um turbilhão
daquela época que passou em um piscar de olhos
me encontro num momento de exclusão
de não encaixe
é como uma resposta lenta
de um eco distante
talvez precisamos passar por momentos solitários
para compreender a dor
de sermos sós
de nascermos
e morrermos um pouquinho
todos os dias
igualmente

12.4.16

tantos pensamentos
tempo passando, ventania amena.
feito ampulheta, feito tela piscando.
ele quis distancia. ela aceitou,
pois era o que tinha pedido anteriormente de alguma outra forma.
mas quando queremos muito algo, mesmo se nos arrependermos depois,
cuidado, este querer pode acontecer, de verdade.

desesperar
aguentar até o o último pulsar
até onde vai o seu orgulho
orvalho
que cai
do céu