29.7.10

aleatória despedida

vem,
me dá um tempo.
para o recomeço, aprofundado.
centrado.
a efetivar-se, lento.
calma e mente.

acontecerá.
dedicatória a si, cem por cento.

pensando nos que pensam em ti.
aos que tem afeição, coração, vontade de.
ir.
ser.
des-cansar e re-novar
ares
mares
males
que vieram e se vão para o bem.
atémais,ver.

23.7.10

per'am ore?

ao copo de amarula
ao lembrar do vento no rosto
ao doce gosto de um sentimento amargo
do desespero ao orgulho
a vontade e a saudade do que não teve
encruzilhada
aventura


na estrada.

21.7.10

lástima

...na verdade apenas iria lutar por outra vida,
mesmo que sofrida,
única. é algo que se forçará a mudar e conhecer.
mesmo que por pouco tempo, que seja pleno.
ah,não importa mais ser.
o conforto é algo em segundo plano, consequente.
chega de cegar-se pelos olhos de outros
o sonhar é muito maior que teu corpo pequeno.

20.7.10

but u don't know the truth

after all these years
forget about it the trouble times...


[*]

that was just a dream
try, cry, why, try...

oh no I said too much... but I haven't said enough.

18.7.10

deixe que pensem...

assim meio que sem notar já estava contigo sorrindo.





por você...


voltei a me amar novamente.


(:

15.7.10


ofuscando na escuridão cinzenta, vejo cores raras
sinceridade em perceber que não acredito nestas aparências
um exagero consumista quer fazer parte, de algo desagradável,
me insistem para ajudar e entrar,
mas instintivamente fujo e reprimo isto tudo...
para estar contra um sentimento puro, sonho em responsabilizar junto comigo.
tão bonito, intenso, forte, também tão errado e lento de se concretizar...
são tantas guerras interiores, me fazem querer ainda mais uma chance de arriscar
de ir longe do conhecido.
mas vem o temporal, como um trânsito que tende a parar.
feito uma chuva que desanima e instiga para correr dela,
e ao mesmo tempo apreciar, sentir-se viva e revigorada..
depois de ter re-aquecido sua alma.

14.7.10

(im)
paciência

é dizer demais que está sufocada
em seu habitat desespera-se


deverá praticar extremos para sair do infeliz meio-termo

dê licença, vai retirar-se em seu refúgio

sabe que querem o seu bem, mal sabem eles que isto requer distância.

12.7.10

a sulfite

uma folha solta, avulsa
pequena em vista a tantas outras tecnicamente, iguais
se difere apesar de pertencer a seu monte.
por tanto que tente fazer o seu papel,
uma utilidade sob o resto
para outros a verem, usem, esqueçam...
ver o que desejam, menos o que ela realmente fez
ou gostaria de ser.
está em branco, aos poucos, a ser preenchida espera.
colocada aonde sente-se bem, arrisca-se.
insiste em rabiscos que poucos se permitem leem.
procura o incerto, complexidade de concretudes,
o íntimo se perde ao óbvio de se acessar.
nem a ela mesma. só cumpre funções, atos.
possíveis de seu alcance. pois, ainda tem poucas continuações
semelhantes para de fato acompanhá-la.
os fios, grampos, capas.. foram rompidas, partidas.
desconfia de suas proprias bases. porém é o que se tornou, por tal motivo.
já seu interior está longe, precisa ser alcançado com esforço...
para deixar de submeter aos resquícios.
prefere ser dobrada, para poder levemente voar.

6.7.10

não olham-na dançar

escondem a verdade.
os que estam de fora são os mais verdadeiros.











e a realidade denovo se modificou.

1.7.10

materialidades não fazem mais sentido
nem mesmo culturais.
a preparação é curta.
mistérios... inconformismo.
arrependimentos e enfrentamentos.
por mais voltas, proveitos e devaneios em vão
as perspectivas já são outras.
desconfiam
desacreditam
fazem sentir-se errada
incapaz, diminuida, ela nos passa insegurança!
passou e não aconteceu.
a realidade te aperta.
por mais que se preocupem
sinta feliz ao menos pelo o que teve
oportunidades boas, confessa
mas ainda sua alma está inquieta
apertada, amassada dentro de um cubo...
é...aquela viagem parece a alternativa melhor
fugir nem que seja por pouco tempo
me leve, eu vou, dou qualquer jeito. por favor, não desista agora.