20.2.09


poesia em prosa 15/02/09
as horas passam acordadas
trêmo.
uma batida que vai desde os olhos
aos dentes, coração, estômago..
às mãos. escrevendo.. doloridas.
devo acordar.

queria que fosse mais leve, natural..
acalmo-me. algo volta, barulhos.
um sono. mas tenho ainda pressa.
de conhecer, mesmo que nada mesmo sei;
perdida estou nessa própria cidade,
quanto mais em outro pais!
mesmo assim quero mais é voar.
experimentando vidas, cores, sabores, ares.


ilusões vivemos, inevitável.
e continuamos a sonhar; pensar..
apesar de que, meus sonhos inconscientes,
normalmente faltam nexos, sensos, cabimentos,
simples sentidos claros...
mas sinto. por mim, meu mundo, por outros,
alguém..
e volta pois, a chover..
depois de luzes nubladas,
ventos quentes ou rápidos tempos,
insistentemente lerdos, indiferentemente frio.

poderá, aja o que houver,
tenho dito porém; agirei.
mudando de tudo que for possível
ao meu alcance, ou nem isso.
chega de amedrontar-se, esquivar-se
enrolar meu passo, para nada efetivar,
continuar de fato; sabendo de minha real potencialidade!
diferenciada, acho, afortunada..
e ainda desesperando-me.
por não saber ainda poder provar
ao meu meio, seja com quem for.
..sozinha estou aqui. escolha a vida.
merecendo prosseguir, irrevogavelmente!


19.2.09

se minhas palavras não dizem nada meu silêncio será inutil
(e vice-versa).
já não sei como explicar, conversar, não perder a paciência. o que falo não é compreendido, ou simplesmente contrariado. tudo permaneceu o mesmo!
dizem que não sei me expressar, me comunicar da maneira certa. sou muito agressiva em tudo que vou dizer. qualquer coisa.
que por talvez esse motivo reclamo de não ter muitas pessoas ao meu lado. amizades se afastam de mim. hm, que pena.
vai ver é uma opção de vida.
é, realmente não me conhecem, ou não tentam, na verdade eles que não possuem a paciência de escutar o outro lado, o que eu quero tambem, mesmo que seja errado em seu modo de vista, fazer o que. tudo bem, eu escuto.
espere..
na verdade acho que estou errada então.
mas, tenho que mudar, ou ficarei sem opções essenciais para a sociedade, familia, esse mundo.
drastica, eu? não, pergunte isso ao meu redor.
sem mais.
tento ficar bem, mas a situação mundana não me deixa.
"perdida em minha própria cidade"

por favor, não me enxa o saco.
estou bem.
quase lá.

8.2.09

o dia em que a chama foi assoprada, cores..
pelo vento. o calor, a impaciência, a estranha culpa de não ter feito da melhor maneira, de por algum motivo os fatos mudam, desmudam, nos surpreendem. é quando aquela surpresa é prevista...por incrivel que pareça, acaba perdendo a graça, acaba, simplesmente.
passa-se os dias e então voce pensa: não realmente aconteceu como eu queria.
os momentos estão guardados. mas tanto a indiferença quanto o exagero, o orgulho chega a ser uma das piores ignorâncias. e me irrita profundamente. tanto quanto a estagnação generalizada.
mas enfim... este tempo literalmente não está dos melhores, abafa, chove, apaga. torna-se lindo e logo vem o temporal.
do que adianta estes altos e baixos, se não são concretizados para o melhor quase nunca?
ah, se realmente eu soubesse que estava falando.
mas sei que cansei, de cabeças impermeáveis e lerdas, de insistir numa água passada que não moveu moinhos futuros, insistindo para como se uma concorrenteza pudesse voltar à meu favor? ah, me poupe. abre os olhos, coloque sua mente nas nuvens sim, mas os pés, não tire-os da terra, por favor.
na verdade quero seguir outros sonhos. o meu. e de mais ninguem.
me desculpe a franqueza mais uma vez, o egoísmo..
mas prefiro chamar isso nada além de um amor próprio, por uma vida melhor. quero mais o otimismo sofrido.
porque se eu não pensar profundamente no meu bem, ninguém vai adivinhá-lo, meu bem! :} hehehe
beijos nãomeligue.
'good'bye, nice to know you!'

1.2.09


meio longe das folhas reais
quero dizer pensamentos meus
mesmo que sejam digitais, e frios. singelos.
por mais cliché e tosco, infantil que pareça...
mas insisto: ninguem vai entender.
talvez por ter me afastado de tantos em minha vida até agora. ou por quem sabe, eles simplesmente não querem ver através, porque eu demoro pra me demonstrar, ser o meu eu profundo.. mesmo que as vezes não parece por dizer muito para conhecidos. ou por não sentirem na pele. ver angulos de fora, obviamente veem de outra forma, mas não sentem a mesma coisa.
é, já estou falando demais também.
e a questão, indo direto ao ponto.. ou melhor.. não chegarei mais.. porque quando certos limites são ultrapassados... nunca mais será o mesmo. demora pra voltar. isso se voltar de verdade.
em que a verdade, a justiça muitas vezes é cega. ou muda..
ou surda...perde seus sentidos.. não são todos que realmente querem olhar.



pois segue em frente com vontade, e com saudade apenas do que não viu e sentiu ainda.