20.2.09


poesia em prosa 15/02/09
as horas passam acordadas
trêmo.
uma batida que vai desde os olhos
aos dentes, coração, estômago..
às mãos. escrevendo.. doloridas.
devo acordar.

queria que fosse mais leve, natural..
acalmo-me. algo volta, barulhos.
um sono. mas tenho ainda pressa.
de conhecer, mesmo que nada mesmo sei;
perdida estou nessa própria cidade,
quanto mais em outro pais!
mesmo assim quero mais é voar.
experimentando vidas, cores, sabores, ares.


ilusões vivemos, inevitável.
e continuamos a sonhar; pensar..
apesar de que, meus sonhos inconscientes,
normalmente faltam nexos, sensos, cabimentos,
simples sentidos claros...
mas sinto. por mim, meu mundo, por outros,
alguém..
e volta pois, a chover..
depois de luzes nubladas,
ventos quentes ou rápidos tempos,
insistentemente lerdos, indiferentemente frio.

poderá, aja o que houver,
tenho dito porém; agirei.
mudando de tudo que for possível
ao meu alcance, ou nem isso.
chega de amedrontar-se, esquivar-se
enrolar meu passo, para nada efetivar,
continuar de fato; sabendo de minha real potencialidade!
diferenciada, acho, afortunada..
e ainda desesperando-me.
por não saber ainda poder provar
ao meu meio, seja com quem for.
..sozinha estou aqui. escolha a vida.
merecendo prosseguir, irrevogavelmente!


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