18.6.10

meu ar

a experiência... a passagem, querer estar solto ao inesperado.
o viver e o morrer...
sentir-se viva.
poder tentar e conseguir...
amar.

15.6.10

comemore o que puder

afastada de toda aglomeração
barulhenta, falso patriotismo barato
crianças gritam:
pare de namorar e vem ver o jogo!
pra que ser normal?
mentir.
isso é contagioso... aparências para não se machucar mais.
não consegue mais ser quem gostaria de ser para o mundo.
nem eu mais me vejo. só quando estou em outro lugar...
quando estou com outra alma, desta vez, e depois de tanto
conflito, declarações. estou lá...
novamente ele tambem, meu quase gêmeo.
dois gênios tão difíceis em seu interior, e tão sentimentais, tão parecidos...
que apenas querem se unir até o fim!
amor é harmonia, sinfonia......
não quero mais silenciar isto. a pausa já passou, eu não quis deixa-la de lado como quase tudo que passa em minha volta,
não mais. quero constâncias e certezas, personalidades concretas desta vez.
por todas.
pra sempre.
o quanto precisar ser em mim.

13.6.10

no pequenos olhos do tudo ao nada
se viu na solitude a maior realidade sonhando acordada

6.6.10

e continuo contigo

reticencias persistentes e confrontantes,
com a antiga decisão que ainda circunda...
a dualidade de minha cor e ação.

5.6.10

can'te menina

tento tempo vento tinta
imita artista arteira, ator de sua própria história.
um caos vazio que envolve o seu mundo inteiro.
cabelos pelos momentos e pelas ruas e andares
pensares e apertos,
está tão perto que já não sabe como acontece.
presos nos olhos internos de um passado que não quer voar por agora.
enrolando-se nos ciclos de hoje, tímidos e incostantes, feito a vontade de
não querer mais. desculpa, está em um ponto tão fundo que a construção da saida é mais
complexa do que ficar. desistir, apenas? ah... como se fosse acabar num passar de horas...
é tão fácil, mas simplesmente não sabe porque, como explicar o que é.
o indefinível, o proibido tornando uma obrigação.
bom, deixa ela caminhar e conversando a gente se entende.
assim será? o tempo novamente dirá. e novamente irá, com ira e durabilidade de uma calma.
assim a alma se consola. e se isola por aí com outro alguém.
além.