11.5.09
assim como toda regra ou direito tem sua excessão, toda forte história, uma contradição, toda bela poesia, uma canção. (g.h)
nem sabendo por onde começar,
escreveu. digitou como se nada fosse, precisando de algumas importantes palavras em sua mente.
de novo e de leve esqueceu de eternizar, certificar, marcar certos momentos, passagens de seus pensamentos.
indas e vindas só esperando que algo brusco pare em sua frente, de tanto que andou procurando e sentindo, ou apenas observando.
lágrimas podem ser reais e sinceras, porém, não é isso que quer em um instante que precisa conhecer, aprimorar estes tais conhecimentos, lugares povoados ou não, mas que algo acrescente e suas bases cresçam, tenham bagagem e estrutura para um dia enfim poder ir para qualquer lugar que desejar.
o amor se torna tão cliché e cansativo visto de fora, mas por dentro sabe-se que é doloridamente único enquanto o sentiu em sua pele.
já nada é igual, nem mesmo o passado, nem as constâncias da famosa e procurada felicidade.
tudo pode andar junto mesmo assim, e simplesmente cada parte tem sua significância, e a união destas partes formarão algo diferente, especial e filtrada que é a sua própria essência, que normalmente ninguém vê tão fácil, ou talvez não faça questão de apreciá-la de verdade.
a superficialidade é tão comum em certas ocasiões que chega a ser monótona, impermeável, desprezível aos dias que vivemos, por mais que alguém perceba, ninguém mais se incomoda, pois temos que conviver, temos que conviver com os dias pouco produtíveis.
porque os que contam, nos lembramos por dentro, já os outros, descansamos e tentamos esquecer a cada sono bem ou mal dormido.
acha que nem sabe mais aonde terminar tantos pensares, vai saindo de fininho, assim como se nem precisasse se despedir,
porque sabe que o que realmente importa, sentirá a sua falta.
não precisava entender então, digo novamente,
tem tantos detalhes que ninguém conta mesmo...
se quiser ouvir as entrelinhas, a pergunte com o coração.
e fica assim implícito,
como se estivesse em uma foto retratada para quando der aquela tal saudade.
boanoite. e obrigada por tudo, meus genitores.
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