6.2.15

um anjo reescrito digital-mente

tela. em branco.
com fundo negro. interior.
cor de terra molhada.
irá resplandecer em fruto.
plante-se. chuva que trouxe o caos, e a paz.
palavras, textos, desabafos escondidos em forma de rascunho.
feche os dois olhos, quando eles se unem, formam-se o terceiro.
a unidade nasce desta conjunção de cores: amarelo, vermelho, laranja escurecido.
o exterior azul manchado e cinza, se influencia com misticismos de cor púrpura, um lilás transparente quase imperceptível.
tais sensações cromáticas se completam quando o medo vai embora, creia. aceite. respeite o seu silêncio. as respostas aparecem sozinhas, independentemente.
reconhecida será, quando tirar os véus misturados, causados pela confusão alheia, pela avareza, ambição trazida pelos outros.
tire as suas amarras, levante-se nua. a sinceridade é percebida por poucos credores.
cada um cuidando de suas responsabilidades, por isso seguimos caminhos diversos, apesar de vivermos na mesma rua, na mesma casa, na mesma vida.
com o tempo, o brilho nos olhos continua, torna-se mais forte, mais intenso, mais natural.
os dígitos continuam os mesmos, porém, a história apenas começou.
pode rir, achar que é uma ficção, mas felizmente ou não, isso se trata de uma história verídica, real.
quem sabe, mais pra frente, o quanto antes, tudo isso que te digo, que sinto, vai transparecer em forma de um livro.
portanto, neste momento, virando as páginas cheias de sentimentos, letras, imagens, enfim,
você chegará perto de mim e me agradecerá, ou apenas irá se identificar, silenciosamente com um sorriso tímido.
somos todos respirações. sem arrependimentos. somos momentos.
inspire-se, coloque tantos pensamentos em prática, em realidades. só. sonho, solitude, em conjunto, vira verdade. é. isso.
me vou, até mais ver.
G.H.

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