15.5.12

dia que rio

gosto de ver a minha história no olhar novo de um estranho.
em um dia banal. melancólicamente feliz.
que se esvai no caminho de volta pra casa.
virtualmente está.

exprima, ela diz, exista em mim.
disse pra'quele que te conhece tão bem...
eu quero, ele pensou.
e falou: um dia.
que dia? ela questiona. quando existe um dia?
na hora certa, ele repetiu.
o que é certo? a hora é certa?
chega dessas perguntas.
depois vemos um lugar bom.

mal sabia ele que aquele lugar estava tão longe, que a rotina destruiu sua própria existência,
de um dia existir feito um dia qualquer.



será que é preciso colocar os pés no chão pra se andar melhor no dia a dia?

Um comentário: