30.5.12

intitulada insonia

ia escrever algo mais denso...
esqueci - só essa palavra você conhece?
perdi-me
em neurônios
em tantos
pensares
ao mesmo tempo.


a vida é um romance,
um precipício de flores e espinhos,
desconexos.
interligam-se no bem, no mal, no querer.
deixa pra lá
os pássaros já acordaram também.

15.5.12

dia que rio

gosto de ver a minha história no olhar novo de um estranho.
em um dia banal. melancólicamente feliz.
que se esvai no caminho de volta pra casa.
virtualmente está.

exprima, ela diz, exista em mim.
disse pra'quele que te conhece tão bem...
eu quero, ele pensou.
e falou: um dia.
que dia? ela questiona. quando existe um dia?
na hora certa, ele repetiu.
o que é certo? a hora é certa?
chega dessas perguntas.
depois vemos um lugar bom.

mal sabia ele que aquele lugar estava tão longe, que a rotina destruiu sua própria existência,
de um dia existir feito um dia qualquer.



será que é preciso colocar os pés no chão pra se andar melhor no dia a dia?
ela respondeu como a realidade desquis.

disse parte da sua história pra quem nem conhece.
brinca da própria dor abobada. que desaparece também.
amedrontada crise caminha. acorda.
se atrasa como quem nem percebe que o tempo passa.
esmagando seus ombros enrijecidos.
 até perceber que a unica alternativa é ser
caótica, ela é.
que mundo esse de perguntas. ela marcou.
confusão contraditória e tão pura continua.
mas que sorri quando lembra o quanto andou e ainda pode voar.