13.10.10

silêncio exterior, infindável barulho interior.

a música foi pausada.
o rúido do despertador faz com que o tempo soe exato,
duplicado, acelerado, quebrado... infinito.
contraditório, parece estar ainda parado.
repete tais sons como se estivessem iguais a cada segundo.
parada. refletida. denotada.
continua.

há demasiado espaços a se conhecer...
tantos lugares, linguajares, costumes, ideais...
gostos... desgostos.
tantas pessoas, atitudes, especificidades...
verbos.
tanto,
que me falha a palavra.
me falta a explicação.
algo que resta a divindade,
ao que chamam de destino.


por mais que aparente a alegria de tanto sonhar,
a expontâneidade de sentir e dizer, pareço boba.
pareço pequena.
mas esta imensidão tão profunda me aperta, me estraçalha,
me segura por dentro.
ninguém vê o quanto carrego e peso ao fundo...
observando tantos sofreres estendidos, cotidianos, mundanos,
me escondo na esperança indefesa...
espera ilusória, diz a razão da utopia. se distrae...
para quem sabe, quando encontrar equilibradas respostas,
simplesmente uma oportunidade certeira,
seguirei até o final,
só assim... mesmo que do meu modo, mesmo que em partes,
conhecerei este mundo que ainda irei ter.

Um comentário:

  1. Ontem escrevi algo parecido, meio inquieto...
    Feriados sempre causam esse sentimento em mim.
    PS. É a Deborah (que faz artes na faap) haha
    besitos

    ah, o link
    http://eunaopeito.wordpress.com/2010/10/13/eu-sei/

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