24.3.10

vida de plástico

saturada e mais consciente possível.
atordoada de tantos círculos.
quer de fato: mais linhas retas rumo ao infinito.
elevadas e crescentes, concretas, definidas...
importantes.
ainda está pontilhada, incompleta, com um grande vazio no meio dela.

cansa-se de agradar a felicidade dos outros.
e o papel verdadeiro dela nesta história toda?
para que tantos fingimentos e enganos, pra que esperar tanto tempo assim?

digitalizando por estar mais perto de tudo, e do nada também.
luzes distantes salvam sua alma, de alguma forma, para não desabar, cair e machucar-se neste complexo abismo.
sua missão, ah, tanta informação, perde-se.
mas o objetivo está um tanto quanto claro, sua linha não acaba aqui.
ela está muito mais longe do que imaginam- na.
mesmo que não aceitem, acreditem, achem um absurdo, pode pensar ou sentir o que for.
ela precisa encontrar, quisera este ano, um rumo para todo este emaranhado.
invisível, interior. que a principio aparenta, porém demasiadamente incomoda quando cutudado, não há mais como esconder.
precisa voar, necessita como ninguém.
e não vão mais segurá-la desta vez.
me desculpe a indelicadeza, a pura verdade precisa ser prosseguida adiante, mesmo que com sua solitude. nada mais a segura, irá até o fim desta idéia.
porque: para achar soluções ao próximo, primeiro, entenda e saiba quem és.

Um comentário:

  1. sumiu só um pouquinho né :)

    o que disseste lembrou-me uma das frases mais lindas do cinema...

    “una es más auténtica cuanto más se parece a lo que ha soñado de si misma”

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