15.11.09

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estas letras
ainda seguem
persiste
destina
une.

um olhar
um só.
em si, um sol na escuridão.

confusas loucuras
idéias, metas, enrolam
fundem e apertam
sensibilidade aflorada
e desaguada em apenas um lugar
lágrimas.

alma e corpo se descompreendem
o tempo se perde
nas ruas iguais, carimbos de pessoas.
inquetude, instintos falam demasiadamente.
temperatura, detalhes pequenos mutantes.

a razão não faz mais sentido.
o pensar infinito,
a esperança de voar livremente de quaisquer pesar.
aquela (in)sanidade nunca foi tão plena,
em apenas uma palavra:
devaneio.

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