1.8.09

bem-te-vi

desregulada, desorientada, desmachando pensares.
jogando palavras que antes, como se não soubesse expressar da maneira correta ao meu ver?
e depois, hoje revejo e ainda assim, re-tento. volto por aqui. atualizo, renovo, mudo, melhoro.

7 e 15 da manhã e ainda sem nada pra fazer, na real o intuito seria esse, regular o meu horário da próxima vez, mas no fundo acaba sempre dando no mesmo fim.
"o fim eterno de todas as coisas do mundo: sempre acabam" ( nome próprio - filme)

adoro ouvir o barulho dos pássaros acordando, ou do silêncio aconchegante da madrugada, ou da intimidade das luzes ou de um travesseiro.
os sons ficam muito mais rápidos, pensamentos aleátórios e automáticos, inconsciente misturando com o consciente. suas forças se esgotam, e aí chega uma certa desesperada fome, de não sei o que, alimento talvez, ou de querer finalizar algo que esteja fazendo, de sentir-se viva. como se tudo fluísse simples e naturalmente.

sei lá, é bom saber que mesmo sem tanto, o pouco que possuo me agrada, me conheço, cresço com os que me entendem ou ao menos fazem parte do meu presente, da minha história.

escrever é mais importante do que "morrer"? pois, sinto que o sofrimento ou a alegria afloram-se e ganham mais intensidade e eternidade em cada ato escrito.
os detalhes são o que podem te estragar ou personificar sua alma.
as dores por pior que sejam, passam a ser belas, passam a fazer sentido.
e por mais que o vazio chegue, alguma inspiração aparece, te dá certa esperança mesmo que ilusória, dá continuidade ao inexistente, que futuramente existirá se persistir.
em sua memória, nos seus dedos, tendões, coração.
enxergo agora... estranho.. mas sinto já de um jeito diferente.
agora começo a entender porque a convicção é aliada da certeza e da confiança em nós mesmos: tendo elas, você possibilita qualquer atitude!
nenhuma dúvida fica sozinha, dá-se meio que um atalho, uma maneira nova para todo antigo ou quebrado de ser então arrumado. e ponto. mas como dizem, as vírgulas podem mudar tudo: pausar, esperar, afastar, dividir, mas ainda, adicionar, amenizar, explicar, apresentar, ou quem sabe ser apenas um charme, um ato formal. mas ainda não cheguei no ponto final. mesmo que demore. é faz um certo sentido então; pra mim.

porque todo "fim" é outro começo, outra clareada, mais uma possibilidade de conhecer o próximo capítulo de mais um aprendizado, cicatrizes, e, sem esquecer da página: vazia e novamente lotada, virada. em que as anteriores já estão longe, mas se forem mesmo importantes, serão relembradas nas atuais e nas próximas páginas da sua história.

é isso por hoje,
mesmo que não tenha comentários,
já me sinto feliz apenas por ter postado meus impulsos, sinceros e desabafados,
porém, por não serem copiados, não deixam de ser únicos.
tenha um bom dia. [vou descansar para poder continuar]

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