27.10.13

deixa-me:
só.
ser. es: crê-ver.









Ocorreu um erro ao tentar salvar ou publicar sua postagem. Tente novamente. Dispensar 
 
 
 
 
 espaços em branco.
com um pouco de chuva de verão, acorda de madrugada. atordoada, continua a sua pesquisa ao meio ao nada.
desativa redes que tanto a perturbam, viciosos ciclos que devem ser drasticamente quebrados.
não me segure mais por favor. meus ouvidos pulsaram e disseram pra mim o que devo deixar de lado.
nada mais a prende.
nem virtual, nem real. suas relações agora são consigo mesma. ela e sua inconstância des-criativa.
 


siga :  ins
tinto
entintado cor ação
foi - se
embora

o meio como ponto zero para o recomeço .




7.10.13

despir-se em limbos
in segura-te

até cair
a
son h a r

 

- relacionar - se

por mais cliché tal metáfora: a vida prega peças em nós mesmos.
de cena em cena, o drama culposo sempre é a parte maior e mais profunda.
o romantismo falho, de impulsos tão pecaminosos quanto importantes.
sim, tentamos ao máximo sentir o momento, em demasia, alegria passageira.
se esvai junto as águas excretadas por nosso corpo, reflexo do álcool. da fumaça.
suor que evapora e desaparece com o vento, levam embora os sorrisos ingênuos.

o que escorre por todo esse desaguar, são lágrimas.
ácidas, doloridas, incham os olhos e desesperam a alma.
ansiedade, angustia, agonia. três amigas inseparáveis: que se apunhalam, em frente as verdades alheias.
não conseguem guardar segredos, não conseguem ficar em paz: o desespero toma o lugar rapidamente.

arrependimentos, cansaço... desmaio repentino. agora, chega.
de que valem sentires puros, intensos, enérgicos, se por deslizes tudo desmorona em si.
destroça seu coração em estilhaços. perfuram sua lucidez.
os anos passam e as histórias se repetem, está na hora de desviar as nascentes cíclicas do rio.

são laços enosados, antiquados, apertados... tão díficil desfazer estes nós, tão dificil desfazer-te...
mentiras, omissões ilusórias, falsas esperanças... é preciso cortá-las com força, as bordas já estragaram.
vá em frente: queime este enlaçar. jogue fora.

parece ser preciso acontecer da pior forma, pois é preciso drásticos pesos para retirar essas pedras de cima da terra.
até, quem sabe um dia, sentir a leveza das plumas de outros campos...
será? me pergunto por que a guerra sempre leva a vantagem? a felicidades perpassa por pouco...
e a subjetividade aonde ficou?
o sofrimento é uma bela desculpa para o amadurecimento - e para a loucura.

mas, aquela dualidade, me persegue. paradoxo em que quase sempre me des-encontro.
é sempre uma decisão entre o céu e o inferno. fogo e a água. opostos que já não conseguem mais conciliar,
se desgatam, se matam, se anulam.

de amigo a inimigo em alguns minutos...
do amor ao ódio em apenas uma frase.

não preciso mais de você.