deveras duvidosa,
sou dúbia. na dúvida, desmorono
em dívidas, distrações, disfarces.
mas desminto, desastres.
devaneie em dedilhados: são destroços de mim mesma.
deixa, deixo desgostos, insanidades desconcertantes.
defeito de fábrica.
dele faço deleite...
adoço o amargor
divindades inventadas
divago em dias vagos.
(...)
____________________
dedico estas derivações
a delicadeza dos detalhes,
aos seres destinados.
a poesia.
heresia do viver.
30.12.12
para meu nico
coisinha, quando inquieto:
é um corpinho curioso,
assustado e vislumbrado
com o mundo ao seu redor.
se comunica pelo olhar,
por um gritar exagerado,
por um carinho descabido,
tão pequeno faz tamanha diferença.
quer fazer barulho na imensidão confusa
e humana.
explora o (im)possivel
o visto e desvisto, até pedir ajuda:
ainda é dependente.
só que brincar, viver.
feito a mais pura criança:
instintiva e insistente pela vida.
é um corpinho curioso,
assustado e vislumbrado
com o mundo ao seu redor.
se comunica pelo olhar,
por um gritar exagerado,
por um carinho descabido,
tão pequeno faz tamanha diferença.
quer fazer barulho na imensidão confusa
e humana.
explora o (im)possivel
o visto e desvisto, até pedir ajuda:
ainda é dependente.
só que brincar, viver.
feito a mais pura criança:
instintiva e insistente pela vida.
dígitos ao calor-fervor
contínua
faminta
esconde
sonhares
sob a luz noturna
piscante
perco a hora
perde a rima
permaneço
assídua
moleza
na passagem ex/interior.
_______
agora repasso escritos.
detritos vividos.
hiátos.
26.12.12
o que deveria ser falado foi apagado pelo ar
_ _ _ _ _ _ ______
a linha parece estar bagunçada. arrumou-se em um momento de stress.
descobriu-se.
em outro lugar.
a linha parece estar bagunçada. arrumou-se em um momento de stress.
descobriu-se.
em outro lugar.
18.12.12
retiro-me
o que eu disse?
escolherei a linha concreta
do que a provocativa incerta
desta vez
prefiro seguir focos conhecidos
que perder-me em desfocos saturados
quero ver a imagem formada.
pra que decifrar manchas
se posso criar a forma em si?
despeço-me do obscuro momentâneo.
para prosseguirmos a estrada de luz...
liberta.
encontrei uma flor tão colorida
no meio de tanto peso sujo,
encontrei a resposta na amálgama da dúvida.
encontrei a saída ao procurar a entrada.
obviedades tão complexas...
saio a francesa.
olhe no fundo de minha íris
e você entenderá. desrimará.
colha-me
encontro-me.
reflito-me.
para viver, é preciso ver o que se viu, verá o que se vive. vivê-la.
é desvendá-la. ser.
vivo-me.
o que eu disse?
escolherei a linha concreta
do que a provocativa incerta
desta vez
prefiro seguir focos conhecidos
que perder-me em desfocos saturados
quero ver a imagem formada.
pra que decifrar manchas
se posso criar a forma em si?
despeço-me do obscuro momentâneo.
para prosseguirmos a estrada de luz...
liberta.
encontrei uma flor tão colorida
no meio de tanto peso sujo,
encontrei a resposta na amálgama da dúvida.
encontrei a saída ao procurar a entrada.
obviedades tão complexas...
saio a francesa.
olhe no fundo de minha íris
e você entenderá. desrimará.
colha-me
encontro-me.
reflito-me.
para viver, é preciso ver o que se viu, verá o que se vive. vivê-la.
é desvendá-la. ser.
vivo-me.
17.12.12
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