nas mesmas armadilhas do tempo lá fora.
hora quente
hora ameno
hora chuvoso
mas sempre seco ao fundo, temporário.
que já esqueci do que ia recla-mar.
que horas são, agora?
por hora, me afundei nas ondas do tédio.
10.10.12
7.10.12
palavras antigas e presentes: o constante olhar
meu olho é uma ferida aberta
olhos que caçam
olhos embaçados
olhos desenhados
olhos que não me deixam dormir
é algo de alma. em si.
quando lembro de sua pele, desmancho-me. entrego.
mesmo com raiva sou junta a ti. devota, denovo.
(...)
fera demente
ardida gosmenta
coça minha pele-palavra
perpassa nas beiradas
escuto os ecos, rastros
sombras dos detalhes falhos
escorrem sem rimas feitas, sem graça, sentida.
sem sentido permanecem.
semente.
palarva.
e os olhos tatuados, continuam a te olhar.
os outros parecem fingir nunca tê-los visto.
"um dia irá se arrepender disso"
dizem como se a bela aparência da velha rotina mofada fosse um conforto.
quisera estar novinha em folha:
despedaça e cai.
puxada pela raiz,
mesmo ainda entando viva.
prosas a meia luz.
então voltou a normalidade...
estudante com escritas arredondadas linhas azuis-marinho
palavras referenciais,
mal cabem neste lugar pequeno.
uni-verso.
desune porém insiste,
brinda o vazio do cotidiano universitário.
têm cabelos curtos. braços que carregam pesados ombros.
pernas inquietas que sustentam seu corpo torto.
aguenta, é mais maleável e forte do que pensava.
guerreira, (des) enturmada.
transparece perdição.
se encontrou frente a tantos,
no mesmo barco de loucos,
seguem sem perceber aonde estão indo enfim,
são. estão.
repetida adaptável
momento - sentimento
excremento: inspiração.
está frio mas quente no interior,
o calor me amoleceu por dentro.
e por fora sou carapaça.
sou casca mutante.
um som. um tom. uma nota.
jaz aqui.
ah, contradições...
espaços-descompassos
passou.
se pá, sou.
olhos que caçam
olhos embaçados
olhos desenhados
olhos que não me deixam dormir
é algo de alma. em si.
quando lembro de sua pele, desmancho-me. entrego.
mesmo com raiva sou junta a ti. devota, denovo.
(...)
fera demente
ardida gosmenta
coça minha pele-palavra
perpassa nas beiradas
escuto os ecos, rastros
sombras dos detalhes falhos
escorrem sem rimas feitas, sem graça, sentida.
sem sentido permanecem.
semente.
palarva.
e os olhos tatuados, continuam a te olhar.
os outros parecem fingir nunca tê-los visto.
"um dia irá se arrepender disso"
dizem como se a bela aparência da velha rotina mofada fosse um conforto.
quisera estar novinha em folha:
despedaça e cai.
puxada pela raiz,
mesmo ainda entando viva.
prosas a meia luz.
então voltou a normalidade...
estudante com escritas arredondadas linhas azuis-marinho
palavras referenciais,
mal cabem neste lugar pequeno.
uni-verso.
desune porém insiste,
brinda o vazio do cotidiano universitário.
têm cabelos curtos. braços que carregam pesados ombros.
pernas inquietas que sustentam seu corpo torto.
aguenta, é mais maleável e forte do que pensava.
guerreira, (des) enturmada.
transparece perdição.
se encontrou frente a tantos,
no mesmo barco de loucos,
seguem sem perceber aonde estão indo enfim,
são. estão.
repetida adaptável
momento - sentimento
excremento: inspiração.
está frio mas quente no interior,
o calor me amoleceu por dentro.
e por fora sou carapaça.
sou casca mutante.
um som. um tom. uma nota.
jaz aqui.
ah, contradições...
espaços-descompassos
passou.
se pá, sou.
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